Há mais de 10 anos, venho prestando serviços a Estabelecimentos Assistenciais de Saúde e de Interesse à Saúde. Ao longo dessa jornada, tive a oportunidade de interagir com inúmeros Responsáveis Técnicos Farmacêuticos — e também de outras formações —, o que me permitiu observar de perto muitos desafios e aprendizados.
Algo que se torna cada vez mais evidente é que, em muitos casos, ainda há uma compreensão limitada sobre o verdadeiro papel do Responsável Técnico. Essa confusão pode partir do contratante ou empregador, mas também do próprio profissional.
O Responsável Técnico não deve ser visto apenas como uma exigência legal, mas como um agente estratégico, com atuação ética e propositiva. Seu papel vai além da garantia da qualidade e segurança: ele precisa contribuir ativamente para que os processos sejam eficientes, e a empresa, ao final do dia, seja viável, sustentável e, acima de tudo, confiável.
Autoavaliação constante é essencial
Um bom Responsável Técnico Farmacêutico deve refletir sobre sua prática para que sua atuação não se torne um obstáculo, mas sim um elo de confiança entre a empresa, seus colaboradores, parceiros e clientes.



